Alergia alimentar e dermatite atópica são as que mais atingem crianças e adolescentes


Entre 80% e 85% das crianças alérgicas ao leite podem ser tornar tolerantes até os 5 anos de idade

As alergias podem surgir em qualquer idade, porém, as mais comuns em crianças, principalmente em lactentes, são as alergias alimentares e a dermatite atópica, seguidas das alergias respiratórias como a asma e rinite.

“Podemos ter uma criança que inicia a vida com dermatite atópica ou mesmo alergia alimentar e depois poderá ter mais asma ou rinite. O contrário pode ocorrer, porém é raro. É o que chamamos de "marcha atópica", que é a evolução de uma alergia para outra(s) com o decorrer da idade”, explica o Coordenador do Departamento Científico de Alergia em Crianças e Adolescentes, Dr.Antonio Carlos Pastorino.
O especialista conta ainda que, no adolescente, as alergias mais comuns são a rinite e a asma, podendo haver maior chance de alergias a medicamentos e insetos. Na adolescência, pode haver uma piora dos sintomas da rinite alérgica e da dermatite atópica e, muitas vezes, as alergias acometem órgãos como o nariz, olhos e pele, que necessitam de apoio de otorrinolaringologista, oftalmologista e dermatologista pela gravidade das lesões.

“Na alergia alimentar múltipla, por exemplo, a restrição a diversos alimentos pode acarretar déficits nutricionais. O auxílio de uma nutricionista é muito importante na condução de dietas especiais que mantenham a adequada nutrição do paciente”, explica Dr. Pastorino.

Tratamentos - Não é possível estabelecer um tratamento único para todas as alergias, segundo o especialista da ASBAI, mas diante de doenças com inflamação alérgica crônica, os medicamentos de escolha são os corticosteroides nas suas várias apresentações ("sprays" para a asma, cremes para a pele, de aplicação nasal e mesmo os de uso via oral ou endovenosos) e os anti-histamínicos. Em muitos casos de alergia alimentar o afastamento do alimento que provoca a alergia pode ser o único tratamento disponível. “Numa crise de asma, que representa uma inflamação dos brônquios e seu estreitamento, o uso de broncodilatadores é essencial. Na anafilaxia, a droga de escolha é a adrenalina aplicada no músculo. Como podemos verificar, cada tipo e gravidade de alergia tem seu tratamento específico”, alerta o especialista. Hoje a medicina vem buscando tratamentos cada vez mais personalizados e “na medida” para aquele paciente ou grupo de pacientes que apresentem características clínicas e laboratoriais mais específicas. 

Cada tipo de alergia pode ter uma certa evolução para o controle ou não. Na alergia alimentar, por exemplo, o sistema imunológico gastrintestinal tende a promover uma "tolerância" aos alimentos com o passar do tempo. Desta forma, entre 80% e 85% das crianças alérgicas ao leite podem ser tornar tolerantes e ingerir o leite normalmente após os cinco anos de idade.

“Cada vez mais no Brasil e no mundo entre 15% e 20% das crianças permanecem alérgicas e muitos adultos também podem ter alergia ao leite. Outras alergias podem mesmo começar na fase adulta. Para a asma podemos dizer que existe um adequado controle com as medicações atuais e o próprio crescimento das vias aéreas favorece esse controle, mas muitos asmáticos permanecem com sintomas quando adultos, o mesmo ocorrendo com a rinite alérgica”, explica o Dr. Pastorino.

Cuidados - A genética não é única responsável pelas alergias e o meio ambiente que vivemos é parte do problema. Em famílias com presença de diversas alergias, a não exposição a ambientes mais repletos de alérgenos domiciliares ou mesmo ambientais, uma boa e variada dieta desde os primeiros meses de vida, com a manutenção do aleitamento materno por, no mínimo seis meses, e evitar a fumaça de cigarro já ajudaria ou protelaria o aparecimento de muitas doenças alérgicas.

O especialista da ASBAI dá algumas dicas aos pais para minimizar as restrições diárias por causa da alergia:
- “Antes de mais nada, é preciso ter certeza de que se trata de uma alergia à proteína do leite de vaca, ou asma, ou outra alergia qualquer. Um diagnóstico duvidoso pode trazer graves problemas psicológicos ao paciente e familiares.  

- Saber fazer uma boa história clínica e relacionar esse histórico com os sintomas que surgem a partir do contato com determinados alérgenos, seja alimento, ácaros ou outros, e ter o auxílio de exames que possam comprovar essa alergia, vai facilitar muito o trabalho de orientação aos pais.

- Existem ótimos sítios na internet e livros de orientação com receitas para alérgicos ao leite, ovo, soja, trigo, etc. Sem dúvida, o auxílio de uma nutricionista pode ser essencial nesse particular.

- Em geral, crianças muito pequenas que sofreram reações mais graves relacionadas a alimentos são muito participativas em perguntar e evitar alimentos proibidos. Ter uma lista de alimentos proibidos e todas as suas diferentes nomenclaturas em rótulos e produtos também é muito útil nesses casos, além de orientar os cuidadores na leitura de rótulos e produtos que possam entrar em contato com as crianças e adolescentes. ”


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Hábitos saudáveis contribuem para aumentar resiliência na vida a dois

 
  

São Paulo, 11 de julho de 2017 – A resiliência tem sido objeto de estudos da psicologia e da neurologia há várias décadas. Mais recentemente, os especialistas começaram a estudar a resiliência no âmbito das relações familiares e do casamento.

Segundo Denise Miranda de Figueiredo, psicóloga, terapeuta de casal e família e cofundadora do Instituto do Casal, o casal resiliente é aquele capaz de recuperar o equilíbrio conjugal em situações de estresse, saindo fortalecido da experiência e com novos recursos para enfrentar as adversidades futuras. Além disso, há um bom vínculo emocional entre os parceiros, que por consequência se querem bem, se respeitam e trabalham em prol de objetivos em comum.

Uma das novidades em resiliência familiar, trazida com exclusividade peloInstituto do Casal, diretamente do Chicago Center for Family Health, nos Estados Unidos, é a premissa de que quando você aumenta a sua resiliência pessoal, isso impacta para elevar a resiliência no casamento.

“Participamos na última semana de junho de um curso de capacitação voltado para relacionamentos e psicoterapia, em Chicago, nos Estados Unidos. Tivemos a oportunidade de acompanhar a palestra da Froma Walsh, uma das pesquisadoras e especialistas em resiliência familiar. Foi muito interessante entender que na medida em que nos propomos a cuidar bem de nós mesmos e a fazer coisas diferentes, a tendência é ampliar a nossa resiliência dentro do casamento”, explica Marina Simas de Limapsicóloga, terapeuta de casal e família e cofundadora do Instituto do Casal.

Segundo as especialistas, esses cuidados vão desde hábitos saudáveis, como fazer atividade física, se alimentar bem, dormir bem, como também buscar atividades que irão trabalhar a neuroplasticidade, ou seja, a capacidade do cérebro para criar novas conexões a partir de experiências inéditas.

Como praticar a resiliência no casamento?
 “O casal precisa promover crenças positivas a respeito dos problemas. As crenças devem levar à recuperação e ao crescimento. A perspectiva positiva também pode vir da esperança, da visão otimista e da confiança de que os obstáculos serão vencidos. A resiliência pode ser reforçada pela conexão (vínculo emocional), reconexão e reparação constantes dentro da conjugalidade, o que contribui para ampliar o apoio mútuo e o compromisso entre os parceiros”, comentam as terapeutas.

Veja agora algumas dicas importantes para colocar tudo isso em prática:
  • Compartilhe as informações e aprenda a negociar conflitos: Quando houver um problema, o casal deve sentar e falar sobre o assunto e discutir as expectativas de solução para cada um. Isso contribui para a construção de significados que podem ser compartilhados, facilitando a tomada de decisão. Os casais resilientes pensam conjuntamente sobre os problemas e possíveis resoluções. Buscam opções e recursos em um processo partilhado para tomarem decisões. É preciso desenvolver a capacidade de escuta, negociação, e reciprocidade.
  • Expresse suas emoções de forma aberta: A confiança entre o casal motiva e reforça a possibilidade de compartilhar as emoções e sentimentos de forma honesta, respeitando o tempo de cada um, as necessidades e diferenças individuais fortalecendo espaços para desenvolver a empatia entre os parceiros dentro do casamento.
  • Cuida da saúde: Procure manter um estilo de vida saudável, que envolve uma alimentação equilibrada, prática de atividades físicas, cuidados com a saúde em geral, inclusive a mental, boa qualidade de sono e atividades de lazer.
  • Malhe o cérebro: Para que o cérebro faça novas conexões entre os neurônios precisamos fazer as coisas de maneira diferente ou fazer coisas que nunca fizemos. Por exemplo, mudar o caminho para o trabalho, escovar os dentes com outra mão, estudar uma nova língua, etc.
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O FRIO CHEGOU: COMO PROTEGER OS PETS DE DOENÇAS RESPIRATÓRIAS?

Em dias mais frios e com a busca por locais mais quentes, que resultam em aglomeração de animais, aumenta - se o número de casos de doenças respiratórias infecciosas.
Por isso, fique de olho no seu pet!

Cães

São Paulo, julho de 2017 – O frio chegou e junto com ele as baixas temperaturas que acabam tornando o ambiente propício ao aparecimento de doenças típicas da estação. Segundo a Dra. Carla Janeiro Coiro, “assim como os humanos, os animais de estimação precisam de alguns cuidados especiais nessas épocas do ano, afim de minimizar possíveis quedas de imunidade, que podem ser a porta de entrada para a ocorrência de doenças respiratórias, principalmente aquelas de caráter infeccioso e particulares de cada espécie. ”

Conheça algumas delas: 


Traqueobronquite infecciosa (tosse dos canis ou gripe canina): semelhante a gripe em humanos, é uma doença altamente contagiosa entre cães, de ocorrência típica nas épocas de frio e em locais com grande aglomeração de animais. É causada por um ou mais agentes, dentre eles dois tipos de vírus e uma bactéria que se alojam nas vias aéreas dos animaisO principal sintoma observado é a tosse seca, podendo ocorrer secreção nasal, febre, falta de apetite, e a melhor forma de conferir proteção aos animais é por meio da vacinação específica para a doença.
Cinomose: causada pelo vírus da cinomose canina (VCC), cursa geralmente com quadros de alterações do trato respiratório, podendo evoluir para manifestações gastrointestinais e neurológicas. As baixas temperaturas propiciam a maior sobrevivência e dispersão do vírus no ambiente, por isso é essencial manter a vacinação anual (V8 ou V10) em dia.

Gatos

Rinotraqueíte e Calicivirose felina (Complexo Respiratório Felino): fazem parte do chamado Complexo Respiratório Felino e apresentam maior incidência em locais com alta densidade de animais ou nas estações mais frias, pelo contato muito próximo e facilidade de disseminação. Os sintomas observados são: secreção nasal e ocular, febre, espirros, apatia, ceratoconjuntivite (rinotraqueíte), úlceras na mucosa oral (calicivirose). A maneira mais eficaz de proteção se dá vacinação específica para gatos, conhecida como tríplice (V3), quádrupla (V4) ou quíntupla (V5), que além desses agentes englobam outros de importância para a espécie.

Outras enfermidades como a asma e a pneumonia, de ocorrência tanto em animais quanto em humanos, podem aparecer com maior frequência ou severidade do quadro clínico durante o inverno, pela queda brusca da temperatura. “Os quadros de asma são geralmente desencadeados por alérgenos ou fatores irritantes no ambiente como fumaça de cigarro e carro, poeira, pólen, aerossóis de vários tipos (sprays domésticos, perfumes), sendo os gatos ainda mais susceptíveis que os cães. Para os casos de pneumonia, podemos citar as infecções bacterianas, virais, fúngicas, por protozoários ou mesmo decorrentes de outras doenças que levam a queda de imunidade do animal”, completa a Dra. Carla.

Cuidados preventivos
Além de manter a vacinação em dia, é importante lembrar de algumas ações que podem minimizar a exposição do animal, dentre elas, conservar a higiene do ambiente, evitar ou diminuir a frequência de banhos, principalmente em animais muito jovens ou idosos. Recomenda-se usar roupas nos pets com pouca pelagem e sempre que sair para um passeio, escolher as horas mais quentes do dia para evitar o vento e a friagem. Manter um estado nutricional adequado por meio de alimentação de qualidade influi diretamente na condição corporal e no estado imunológico do animal.
E lembre-se, sempre que necessário não deixe de consultar o médico veterinário, poissomente esse profissional poderá avaliar de forma adequada os sintomas e direcionar o tratamento médico necessário.


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Aplicadores que fazem prega subcutânea podem ajudar a reduzir a incidência de abcessos na vacinação


Vacinação de gado com "aparelho" ou revólver mais conhecido

Inovadores dispositivos para aplicar medicamentos desenvolvidos na Nova Zelândia e que estão sendo comercializados no Brasil ajudam a reduzir a reação vacinal nos animais
Abcessos causados por reações vacinais são uma preocupação que podem prejudicar a produtividade da atividade pecuária e essa questão ficou mais evidente após os recentes embargos dos EUA à carne bovina brasileira por essa razão. Erros no manejo, falta de higiene e o tipo de equipamento utilizado para aplicar vacinas e medicamentos contribuem para acentuar esse problema.

“Para a vacina contra febre aftosa, por exemplo, recomenda-se que a aplicação seja feita preferencialmente de forma subcutânea, por ser menos invasiva e com menos chances de reações indesejadas. Entretanto, quando isso não ocorre e a agulha ‘pica’ o músculo, o risco de dar reação é muito grande”, explica o médico veterinário Renato Rocha, gerente comercial da Simcro para a América Latina. A empresa da Nova Zelândia é líder mundial no fornecimento de dispositivos de aplicação de medicamentos para a indústria veterinária, que recentemente passou a atuar no varejo brasileiro comercializando um inovador portfólio de pistolas, vacinadoras, aplicadores e acessórios desenvolvidos para facilitar o trabalho no campo, proporcionando mais precisão e segurança na aplicação dos produtos veterinários.

Um desses produtos, em especial, pode ser um grande aliado na redução dos abcessos causados por reação vacinal. Trata-se da seringa Accurus, que possui uma ponteira, a qual faz a prega subcutânea para garantir uma correta aplicação do medicamento no local certo, minimizando eventuais riscos de reações locais que podem comprometer a carcaça dos animais. “A Accurus foi desenvolvida justamente para fazer a prega subcutânea, garantindo que a dose seja administrada corretamente na região subcutânea, sendo menos invasiva ao animal. Além disso, a ponteira protege a agulha, aumentando a sua vida útil e oferecendo mais segurança ao operador. Outro ponto importante é o benefício de carregamento automático, o qual, além de tornar mais ágil o manejo, não permite contaminação do produto que está dentro do frasco por não ser necessário perfurar com as agulhas para a recarga, como acontece durante o uso das pistolas convencionais. Desde o início deste do ano esse produto está disponível em mais de 260 pontos de venda do Brasil, tanto para 12 ml com fluxo contínuo e 6 ml com frasco acoplado para vacinas e endectocidas”, destaca o médico veterinário Luciano Lobo, gerente comercial da Simcro para a América Latina.
“O equipamento com essa característica, aliado à capacitação da equipe de aplicação, especialmente para que a vacina ou o medicamento sejam aplicados em um ângulo de 45 graus praticamente zeram a possibilidade de reação vacinal e, consequentemente, de causar abcesso nos animais”, complementa Renato Rocha.

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Jornal de Saúde informa: jornaldesaude.com.br

Jornal de Saúde informa: Semana da Tontura: 70% das quedas de idosos ainda ocorrem dentro de casa e Anvisa publica resolução que proíbe cigarro eletrônico no Brasil

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